alemanha
Grand Illusion (1937) NeoDB Douban TMDB
La grande illusion
director: Jean Renoir actor: Jean Gabin / Pierre Fresnay
other title: La grande illusione / Den Store Illusion
A group of French soldiers, including the patrician Captain de Boeldieu and the working-class Lieutenant Maréchal, grapple with their own class differences after being captured and held in a World War I German prison camp. When the men are transferred to a high-security fortress, they must concoct a plan to escape beneath the watchful eye of aristocratic German officer von Rauffenstein, who has formed an unexpected bond with de Boeldieu.
Sept. 8, 2025 watched
teve muitos momentos interessantes e sagazes, mas senti q o ritmo do filme como um todo ficava oscilando repetidamente entre envolvente e arrastado, de tal forma q no final estava me sentindo q nem um elástico frouxo dps de ser esticado demais. talvez eu deva rever algum dia, pq sinto q n captei muita coisa, principalmente nas horas q muita coisa acontecia ao mesmo tempo
a rever alemanha classes sociais frança política
A dinâmica da revolta Goodreads
La dynamique de la révolte : Sur des insurrections passées et d'autres à venir
author: Eric Hazan translator: Lucas Parente GLAC 2020 - 5
Em 2015 Eric Hazan publicou este livro, um texto que se atém ao despontar das revoltas. Trata-se de um verdadeiro amálgama de histórias reais em que se revela o olhar cirúrgico do autor arquivista que se atira em detalhes; sua mirada cartográfica, que busca localizar as revoltas urbanas; e seu olhar de editor, já que o livro é um verdadeira compilação de histórias insurrecionais praticamente desconhecidas, citando diversos textos editados ou reeditados pela La Fabrique, sua editora. Como é comum de sua obra, Hazan evita toda grande síntese, preferindo as conexões tênues. O livro possui uma natureza compósita, que se almeja uma forma aberta, em que prevalece a colagem.

É um livro de história? Sim e não. Sim, porque abrange cerca de 220 anos de motins, levantes, insurreições e revoluções, desde a tomada da Bastilha até a queda de Ben Ali e Mubarak, passando por junho de 1848, a Comuna de Paris, as Revoluções Russas de 1905 e 1917, assim como as da Alemanha, China, Espanha, Cuba, do município de Xangai, da insurreição zapatista, etc. Não, porque não encontramos neste livro as habituais descrições "objetivas", nem as considerações morais que comumente os acompanham.

O objetivo de Hazan é claramente político: identificar na história da revolução o que pode ser usado para superar o pessimismo prevalecente e pensar com intensidade sobre a ação por vir. Veremos que as maiores insurreições partem da ira do povo e não do borbulhar de ideias políticas; que depois da vitória o caos, sempre brandido como uma ameaça, nunca surge; que um equilíbrio de poderes desfavorável pode ser revertido um dia; que os episódios mais famosos são frequentemente construções lendárias.

Este livro nos compromete a não mais ler esta "história" com os olhos dos eternamente derrotados, a não mais ver nela um repertório de catástrofes, mas uma fonte viva de lições e exemplos. A formação de forças revolucionárias requer a reapropriação de nosso passado.
Aug. 18, 2025 read
"hoje em dia, a democracia é um fetiche, um objeto investido de mágica que substitui o que não se quer reconhecer como um lugar vazio. não se quer renunciar à democracia porque ela desempenha o papel essencial de consolar uma ausência, a de uma sociedade que teria por objetivo a felicidade comum."
alemanha anarquismo capitalismo tardio comunismo frança
The Stranger (1946) TMDB IMDb
The Stranger
director: Orson Welles actor: Edward G. Robinson / Loretta Young
other title: Lo straniero / Den Fremmede
An investigator from the War Crimes Commission travels to Connecticut to find an infamous Nazi, who may be hiding out in a small town in the guise of a distinguished professor engaged to the Supreme Court Justice’s daughter.
July 8, 2025 watched
a pessoa que diz que filme preto-e-branco é visualmente sem-graça pra começo de conversa nunca viu um filme do orson welles 🤌 fascinante!

não gostei tanto quanto poderia pq estando viva durante A Ascensão do Fascismo 2 e tendo lido umas (poucas) páginas de Hannah Arendt não me desce muito essa representação dos fascistas como gênios do mal agindo de forma individual e dissociada do estado burocrático alemão (que inclusive foi cooptado em muitos aspectos por todas as nações capitalistas depois da guerra, não excluindo os antigos Aliados). a verdade eh que a pessoa que pode ser cooptada pelo fascismo pode ser uma pessoa meio mediana que mora logo ali do lado. ou eu, ou você... e é ISSO que assusta.

(apesar que entendi o uso do personagem nazista vilanesco também como uma forma de atrair o interesse do público para o suspense do enredo e para o tema do nazismo em si)
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