#TerCinema (Filmes Japoneses)
A Balada de Narayama (Narayama Bushiko, 1958)
Este filme trouxe, ao mesmo tempo um alento e um lamento. Suas cores vibrantes, em especial a cena que mostra uma pedra caindo no lago, nos remetem à etimologia de "motion picture" (fotografia em movimento). Algo que, cada vez mais, veremos cada vez menos nas novas produções.
Tomei conhecimento da obra pelo livro de Ignácio de Loyola Brandão, "Desta Terra Nada Vai Sobrar, a Não Ser o Vento Que Sopra Sobre Ela" (2018), uma distopia com vários paralelos com acontecimentos recentes (2018) de nosso país, na forma de extrapolações. Na que se refere à aposentadoria e o papel dos idosos na sociedade, temos uma referência ao filme.
A vila sofre com escassez de alimentos e há uma tradição: ao completar 67 anos, o morador deve subir a montanha de Narayama a fim de terminar seu ciclo. E, neste caso, o filho ajudará a mãe no difícil trajeto e escalada.
Há duas versões. Para quem quiser algo mais poético, sutil, com referências ao teatro Kabuki, fique com o de 1958; já a de 1983 traz algo mais algo mais cru, visceral e perturbador (esteja avisado).
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