Uma curiosidade não solicitada sobre mim e editores de texto: como não sou tão jovem assim, comecei a aprender a usar sistemas baseados em #Linux num 486 DX-4. Na época, o núcleo estava em sua versão 2.x (2.0.34 foi uma das que mais utilizei) e, na eterna briga de faca entre #VIM e #Emacs, o usuário iniciante acabava "correndo por fora" e buscando alternativas mais simples. Pois bem, numa distribuição típica do final da década de 1990, como o Conectiva Red Hat Linux Marumbi (1998), o "editor fácil" não era o GNU Nano, simplesmente porque o Nano não existia ainda. Eis então que recorríamos a software maduro e portado de outros #Unix, o que nos levava a nomes como o Joe's Own Editor, ou Joe. Com uma interface similar à das primeiras versões do WordStar para CP/M e MS-DOS, o Joe era e continua sendo o "meu Nano". O Nano, aliás, é um clone do editor de e-mails do Pine, que ainda era desenvolvido ativamente em 1998, sendo evitado por alguns puristas por causa da licença. Outras alternativas ao Joe incluíam o mcedit, do Midnight Commander (gerenciador de arquivos inspirado no saudoso Norton Commander), o JED (cujo autor é John E. Davis) e o minimalista E3. O JED também vinha no Marumbi.